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Livraria Antonio Gramsci Boletim

04 de outubro de 2013

Livraria Antonio Gramsci indica filmes em exibição no Festival de Cinema do Rio

De 26 de setembro a 10 de outubro ocorre, na cidade do Rio, mais uma edição do Festival do Rio. São filmes produzidos em mais de 60 países e que tratam de temáticas variadas. Nós fizemos uma seleção de cerca de 20 filmes que debatem assuntos como a ditadura civil-militar no Brasil e no Chile e questões relacionadas à história do Brasil e do mundo, direitos humanos, África e América Latina.

“Jornalismo na correnteza” será lançado dia 9 de outubro na Livraria Antonio Gramsci

O livro "Jornalismo na correnteza" será lançado na quarta-feira, 9 de outubro, a partir das 19h, na nossa Livraria. A publicação analisa a experiência do jornalista, em diferentes mídias, a partir do ponto de vista das dificuldades e possibilidades técnicas de autonomia em relação ao senso comum. Segundo a autora Ana Lúcia Vaz, jornalista e professora de comunicação, o principal limite à liberdade de expressão do jornalista são suas próprias crenças. Por isso, em vez de denunciar apenas as estruturas de “manipulação” da mídia, o livro desafia o jornalista a reconhecer e superar os próprios limites. A obra se divide em duas partes: uma de análise crítica e outra de sugestões de métodos de trabalho. O livro apresenta ainda conceitos de comunicação e jornalismo através de linguagem simples e muitos exemplos práticos. É voltado para jornalistas em formação ou em atuação, professores e estudantes de comunicação e demais interessados no tema. O livro, editado pela Senac, está à venda por R$ 29,00.

A CIA e o terrorismo de Estado: Cuba, Vietnã, Angola, Chile, Nicarágua (R$ 36)

Um longo rastro de sangue por todo o mundo é a marca registrada da CIA, a Agência Central de Inteligência norte-americana, desde a sua fundação em 1947. Infiltrou-se em quase todos os países para promover espionagem, guerra, corrupção, sabotagem, desinformação e terror. Este livro aborda a sua atuação criminosa em Cuba, Vietnã, Angola, Chile e Nicarágua. "Para o Brasil, que tem uma escassa historiografia sobre a CIA, o livro de Calvo Ospina ajuda a entender o trabalho desta transnacional do terror de Estado e suas conseqüências para nossos povos. A dependência econômica, a entrega das riquezas, a violação da soberania, os golpes contra os governos nacional-populares, as campanhas de desinformação, os sequestros, a tortura e os assassinatos são alguns dos métodos utilizados pela CIA para conseguir seus objetivos”, escreve Waldir Rampinelli no prefácio.

Comuna de Paris: o proletariado toma o céu de assalto (R$ 35)

Este livro contextualiza e narra os acontecimentos que, em 1871, agitaram Paris e a Europa em um momento histórico de afirmação da sociedade capitalista e do projeto civilizatório burguês. Por meio de uma narrativa leve e acessível aos mais diversos públicos, Silvio Costa deixa claro que, do ponto de vista histórico, a partir de então a burguesia, aliada ou não a outras classes, assume definitivamente a liderança do campo contrarrevolucionário, desmascarando de vez a própria mística segundo a qual a sociedade burguesa-capitalista constituiria o coroamento e simultaneamente o fim da história. Ao mesmo tempo, a Comuna de Paris encerra a denominada era das revoluções burguesas; demonstra a viabilidade prática da destruição do Estado burguês e a possibilidade de organização de uma nova sociedade, solidária, além de prenunciar a era das revoluções proletárias.

Concepção anarquista do sindicalismo (R$ 20)

Esta é a principal obra do português Neno Vasco, responsável por traduzir o hino A Internacional para o português. O livro foi publicado em sua terra natal nos anos 1923 e 1984, e no Brasil apenas em 2008. O autor influenciou historicamente o movimentos sindical brasileiro devido à sua militância política, sindical e jornalística. As ideias reunidas nesse livro são resultado da influência que o movimento operário e anarquista brasileiro exerceu sobre ele, assim como resultado da prática e das ações concretas desenvolvidas pela classe operária brasileira naquele momento. As lições aqui reunidas são mais do que atuais, apesar de há muito tempo esquecidas.

Ensaio sobre a cegueira (R$ 46,50)

Um motorista parado no sinal se descobre subitamente cego. É o primeiro caso de uma "treva branca" que logo se espalha incontrolavelmente e atinge quase todos os personagens dessa trama. Isolados em quarentena, os cegos se perceberão reduzidos à essência humana e terão que reagir frente às necessidades e situações de impotência, despreza e abandono. O Ensaio sobre a cegueira é a fantasia de um autor que nos faz lembrar "a responsabilidade de ter olhos quando os outros os perderam" e nos faz refletir sobre a moral, costumes e preconceitos. O charme do livro é a linguagem com que José Saramago ficou mundialmente conhecido: uma narrativa fluida, quase sem pontuação, que obriga o leitor a se dedicar com intensidade a cada linha percorrida. Recuperar a lucidez e resgatar o afeto são os desafios aqui colocados.

K. (R$ 18,00)

Recebemos nessa semana mais exemplares do belo livro K., do jornalista e escritor Bernardo Kucinski. O autor retrata, por meio da ficção, a busca de um pai por sua filha, que foi vítima da ditadura civil-militar brasileira no ano de 1974. A história relatada no livro é baseada na realidade vivida pela família do autor, e por tantos outros moradores que perderam seus familiares durante o regime repressor. O pai de Bernardo é transformado em K., o protagonista da obra que se desespera com o desaparecimento da filha Ana Rosa e sai em busca de seu paradeiro. Ela foi militante da resistência à ditadura pela Aliança Libertadora Nacional e, também, professora da Universidade de São Paulo (USP). Sequestrada, torturada e assassinada junto ao marido, o crime não foi solucionado e o casal entrou na lista dos desaparecidos. Desaparecidos, mas não esquecidos, como diz Maria Victoria Benevides na apresentação da obra. Segundo ela, "este livro não veio para registrar fatos do terrorismo do Estado, mas, sim, para nos colocar dentro da dor e da memória". O livro é muito indicado para quem gosta de literatura e deseja conhecer mais sobre esse período terrível da história brasileira.

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Edição 44

Para jornalistas, dirigentes, militantes e assessores sindicais e dos Movimentos Sociais

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